Em nota de imprensa, o Ministério das Relações Exteriores expressou sua disposição de trabalhar com os diferentes atores do sistema eleitoral para cumprir as recomendações formuladas pela Missão da União Europeia em seu relatório final.
“Assim, compartilha o objetivo de garantir o cumprimento das normas internacionais em futuros processos eleitorais de acordo com as autoridades e os principais atores da oposição”, frisou.
Salientou que a Missão Europeia de Observação Eleitoral identificou melhorias significativas em relação a outras convocatórias eleitorais no desenvolvimento e na transparência do processo eleitoral “mas não suficientes dado que persistem graves deficiências (…)”, entre as quais mencionou um elevado grau de abstenção.
Ele pediu uma rápida retomada das negociações com a oposição “para garantir que as próximas eleições presidenciais sejam totalmente livres e competitivas”.
O ex-presidente do Governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, observador internacional das eleições na nação sul-americana, reiterou que “sempre acreditei, apesar das dificuldades, que o diálogo era possível”.
Qualquer modelo de conversação abre novas oportunidades para o país e, embora não seja minha função fazer a avaliação final, acho que a Venezuela deu um passo adiante na normalização do país, disse Rodríguez Zapatero em recentes declarações à imprensa.
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