A informação foi confirmada por Marcela Cuadrado, membro do conselho da ASSE, que delineou algumas das prioridades nacionais da administração iniciada em março deste ano, sob a presidência de Yamandú Orsi.
Ela mencionou o fortalecimento da atenção primária, a melhoria das unidades de saúde mental, saúde da gestante, da criança e do adolescente, a redução das “longas listas de espera”, a promoção do uso da telemedicina e a garantia da disponibilidade de medicamentos.
Sobre a falta de medicamentos, Cuadrado explicou ao jornal La Diaria que “as pessoas estavam sem remédios”, uma “queixa constante”.
Os resultados mostram que na Rede de Atenção Primária da região metropolitana, onde a carência inicial era de 97 medicamentos básicos, “praticamente todos” estão agora disponíveis.
Ela afirmou que um processo de licitação centralizada está em andamento para obter melhores preços e suprir as carências restantes.
Segundo a autoridade, em março, os tempos de espera na ASSE (Administração Estadual de Serviços de Saúde) eram um “problema muito sério, com listas de espera brutais de mais de 400 mil pessoas”, algumas das quais aguardavam atendimento especializado desde 2019.
Ela explicou que foram identificadas mais de 10 especialidades com a maior demanda: oftalmologia, dermatologia, psiquiatria, psiquiatria infantil, psicologia, odontologia, urologia, otorrinolaringologia, neurologia, cardiologia, endocrinologia e traumatologia.
A ASSE, entidade pública, é a maior prestadora de serviços de saúde do Uruguai. Os resultados obtidos não levaram em consideração o novo orçamento que entra em vigor em 1º de janeiro de 2026.
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