Emissoras de televisão árabes relataram que aviões de guerra abriram fogo esta manhã contra a Cidade de Gaza, no norte, a área mais populosa do enclave costeiro.
Enquanto isso, os militares realizaram três operações de demolição contra prédios residenciais na parte leste da cidade e detonaram veículos blindados carregados com explosivos perto do cemitério de Al-Batsh, no bairro de Al-Tuffah.
Helicópteros de guerra dispararam contra as cidades de Rafah e Khan Younis, no sul, que também foi atingida por disparos de navios da Marinha israelense.
Segundo dados oficiais, desde o início do cessar-fogo em 10 de outubro, as forças armadas israelenses cometeram mais de 870 violações, resultando na morte de mais de 400 palestinos e ferimentos em outros 1.110.
Em meio a esses ataques, o município de Rafah alertou que, devido à escassez de combustível causada pelo bloqueio israelense, poderá ter que reduzir ou suspender alguns de seus serviços essenciais, incluindo os serviços de emergência.
O prefeito de Rafah, Ahmed Al-Soufi, alertou que o município enfrenta dificuldades significativas para operar equipamentos básicos, como veículos de coleta de água da chuva e de lixo.
A crise do diesel representa uma ameaça à prestação de serviços básicos, especialmente em zonas de deslocamento e áreas baixas com infraestrutura precária, o que pode agravar o sofrimento dos moradores, enfatizou. Portanto, ele apelou à intervenção internacional urgente e imediata para fornecer combustível a Gaza e pressionar Israel a reabrir as fronteiras.
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