O Departamento de Rodovias e Autoestradas do estado sulista do Paraná inspecionou as obras e liberou o trecho de 14,7 quilômetros da rodovia perimetral para uso.
No entanto, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e a Polícia Federal Rodoviária constataram que as obras rodoviárias não haviam sido concluídas adequadamente e que a circulação de automóveis e caminhões pela avenida representaria riscos à segurança dos usuários. As obras foram financiadas com recursos da Itaipu Binacional (gigantesca usina hidrelétrica que aproveita a força da água para gerar energia elétrica limpa e renovável), com uma pequena contribuição do Governo do Paraná, em terrenos cedidos pela prefeitura.
A ponte terá o tráfego liberado gradualmente. Nesta primeira fase, será permitida a passagem de caminhões sem carga em ambos os sentidos.
Concebido com o objetivo principal de aliviar a Ponte Internacional da Amizade, este viaduto terá um tráfego constante de caminhões carregados e só poderá cumprir plenamente sua missão a partir de 2027, quando for concluída a rodovia periférica equivalente à de Foz do Iguaçu, na cidade de Porto Franco, no Paraguai.
O projeto da segunda ponte com o Brasil em Alto Paraná remonta a 1992. A obra foi concluída há três anos, mas sua inauguração foi adiada devido à falta de obras complementares.
Nesse cenário, o anúncio brasileiro reabre o debate sobre coordenação binacional, prazos e responsabilidade institucional do lado paraguaio.
Com a nova passagem, pretende-se também potenciar o turismo e o comércio, além de melhorar a integração regional.
Ela tem uma extensão de aproximadamente 1.300 metros e possui o vão livre (distância horizontal sem suportes intermediários) mais longo da América Latina (470 metros).
A cerimônia desta sexta-feira será uma habilitação simbólica e condicionada, inicialmente para caminhões vazios, como teste.
As obras de acesso no lado paraguaio (Corredor Metropolitano do Leste) ainda estão em andamento, atrasando a plena funcionalidade.
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