Em um artigo de opinião publicado hoje pelo Político, Sánchez defendeu a rápida adoção de iniciativas concretas para enfrentar o fenômeno, que decorre da falta de moradias sociais acessíveis em um contexto de especulação imobiliária.
O aumento vertiginoso dos aluguéis e o custo cada vez maior da compra de casas e apartamentos agravaram a crise na Espanha, onde a maioria dos jovens precisa dividir apartamentos se quiser viver de forma independente.
Nesse sentido, Sánchez enfatizou o papel da União Europeia (UE) como um refúgio para os valores democráticos e a liberdade, que, no entanto, “não garante um teto sobre a cabeça”.
“A Europa corre o risco de se tornar um refúgio sem lares”, declarou o primeiro-ministro, ressaltando a gravidade do problema. Ele apontou para o aumento de 60% nos preços das casas entre 2010 e 2025, enquanto os aluguéis subiram quase 30%, resultando em pobreza ou exclusão social para um em cada cinco europeus hoje.
Sánchez insistiu no imperativo de tomar medidas e aumentar a construção de moradias, observando que, na Espanha, cidades como Madri e Valência “testemunharam o deslocamento de moradores de seus centros históricos, que estão sendo transformados em parques temáticos para turistas”.
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