Uma declaração conjunta de ambos os países indica que, como parte do acordo, o México pretende liberar 249,163 bilhões de metros cúbicos de água para os Estados Unidos, com as entregas começando na semana de 15 de dezembro.
O Tratado das Águas, assinado em 3 de fevereiro de 1944, rege a relação entre os dois países para a gestão conjunta dos recursos hídricos internacionais e estabelece a base para a distribuição dos volumes de água, principalmente nos rios Colorado e Rio Grande.
O México, que tem sido atingido por uma seca sem precedentes nos últimos anos, é obrigado a entregar uma parcela acordada de água do Rio Grande aos Estados Unidos e, em contrapartida, o México também recebe água do Rio Colorado de seu vizinho.
O documento divulgado nesta sexta-feira acrescenta que uma série de ações foram revisadas para cumprir as obrigações do acordo, “incluindo a restituição oportuna do déficit excepcional do ciclo hídrico anterior”.
Ambos os governos afirmaram que estão em negociações e pretendem finalizar o plano até 31 de janeiro de 2026.
Concordaram também sobre a importância de continuar a trabalhar em cooperação nesta área e observaram que, em caso de descumprimento, cada país pode agir soberanamente, de acordo com seus interesses nacionais, sujeitando-se às suas obrigações internacionais nos termos do Tratado.
O Ministério das Relações Exteriores do México lembrou nesta sexta-feira que, durante um período marcado por uma seca extraordinária que afetou usuários em ambos os países, a nação latino-americana realizou entregas adicionais de água ao seu vizinho do norte.
Isso, enfatizou o Ministério das Relações Exteriores, ocorreu “sempre dentro da estrutura do Tratado, da disponibilidade hidrológica e dos limites operacionais e de infraestrutura da região, sem afetar a água para consumo humano e produção agrícola ao longo da fronteira”. Observou que as ações tomadas ao longo do último ano demonstram que o México está cumprindo a disponibilidade real do recurso.
O Ministério das Relações Exteriores observou que as ações tomadas ao longo do último ano demonstram que o México está cumprindo a disponibilidade real do recurso.
O Ministério das Relações Exteriores lembrou nesta sexta-feira que, durante um período marcado por uma seca extraordinária que afetou usuários em ambos os países, a nação latino-americana realizou entregas adicionais de água ao seu vizinho do norte.
Isso, enfatizou o Ministério das Relações Exteriores, ocorreu “sempre dentro da estrutura do Tratado, da disponibilidade hidrológica e dos limites operacionais e de infraestrutura da região, sem afetar a água para consumo humano e produção agrícola ao longo da fronteira”. Observou que as ações tomadas ao longo do último ano demonstram que o México está cumprindo a disponibilidade real do recurso.
O país latino-americano reiterou sua disposição de colaborar construtivamente com os Estados Unidos, sem prejudicar os interesses de seu povo e nação, para garantir a implementação mutuamente benéfica, de acordo com as estipulações do acordo assinado em 1944.
Após a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de aumentar as tarifas sobre o México em cinco por cento caso a entrega de água não fosse cumprida, a presidente Claudia Sheinbaum expressou confiança, na terça-feira, de que um acordo poderia ser alcançado sem comprometer o consumo humano e agrícola em seu país.
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