O presidente do movimento empresarial, Geoffroy Roux de Bézieux, propôs meados de maio como data para o retorno das atividades, independentemente da situação epidemiológica.
É melhor reabrir com limitações sanitárias do que não fazê-lo de forma alguma, não podemos continuar dependendo do Estado’, disse o representante da organização, alvo de críticas de sindicatos e forças políticas progressistas, que a acusam de defender os interesses econômicos até o fim, à France Inter.
No final de março, o Presidente Emmanuel Macron anunciou a possibilidade de que restaurantes e bares, fechados desde 30 de outubro durante a segunda onda da pandemia, poderiam estar de volta ao serviço em meados de maio.
A reivindicação da Medef segue aquela lançada há alguns dias pelo setor, da qual foi enviado ao Primeiro-Ministro Jean Castex um cronograma para a reabertura em três etapas destes estabelecimentos a partir de 15 de maio.
O documento inclui uma primeira fase, de 15 a 28 de maio, na qual somente os terraços de instalações recreativas seriam abertos; numa segunda fase, de 29 de maio a 11 de junho, o serviço seria estendido para o interior do local e com uma limitação de clientes, enquanto em 12 de junho as atividades voltariam à normalidade em restaurantes e bares.
Roux de Bézieux também defendeu a reabertura dos terraços no próximo mês nos restaurantes e o uso de máscaras especiais para os salões esportivos para voltar a acomodar o público.
O empresário era a favor do uso de mecanismos para o controle do Covid-19 em instalações recreativas, mas não do passaporte de vacinação nelas, uma medida que ele pediu para preservar para viagens aéreas, ‘não descer de casa para tomar um café’.
mem/wmr/bm