Atualmente, está em andamento a fase 1, que triplicará a operação de contêineres nos portos de Acajutla e La Unión, este último que já passou de receber um navio em 2024 e já este ano está indo para 70 navios com carros, fertilizantes, aço e materiais de construção.
Canto, engenheiro de profissão, abordou os desafios do comércio através dos portos, o que permitirá a recepção de mercadorias, fertilizantes e outros insumos que seriam transportados para Honduras e Nicarágua, entre outros.
Ele disse, por exemplo, que já são recebidos em La Unión veículos com destino, além de El Salvador, a países como Honduras e Nicarágua.
O executivo abordou os investimentos aprovados e os que estão por vir, que permitirão a ampliação do porto de Acajutla com um novo quebra-mar que custará US$ 500 milhões e permitirá atender cerca de oito navios ao mesmo tempo e receber os maiores navios que hoje navegam pelos mares do mundo.
Esse desenvolvimento permitirá absorver e agilizar o comércio na região, já que os portos da área no Panamá e no México estão congestionados pela quantidade de navios em espera.
Ele também destacou que o aumento se deve às facilidades oferecidas no porto de La Unión às empresas, que agora podem contar com armazenamento e outras instalações para movimentar seus produtos.
Por outro lado, a redução do tempo de espera no porto de Acajutla gera uma economia de US$ 200 milhões, depois de passar de 25 navios em espera em 2024 para apenas um atualmente.
Canto disse que, somente no primeiro ano de operações, foi alcançado um aumento de 50% na produtividade no manuseio de contêineres e de 30% na carga geral. A melhoria portuária atraiu até mesmo empresários da Guatemala, que utilizam Acajutla para trazer mercadorias.
Temos, indicou ele, muitos empresários guatemaltecos batendo às portas para vir para Acajutla.
“Isso representa mais trabalho porque passa pelo nosso porto, eles utilizam nossos motoristas para ir até lá (Guatemala), quando antes era o contrário. É mais trabalho para El Salvador, maiores receitas para este país”, acrescentou.
Ele afirmou que empresas como a Dollarcity, um dos maiores clientes, que movimenta 100 contêineres por semana, pretende trazer mercadorias da China para Acajutla no primeiro trimestre do ano, o que reduzirá o tempo de 80 para 40 dias com os novos desenvolvimentos.
A UPDP é formada pela Comissão Executiva Portuária Autônoma (CEPA) e pelo grupo turco Yilport, que concordou com um investimento de US$ 1.500 para impulsionar esses desenvolvimentos, incluindo o programa Navis N4, um sistema que otimiza o tráfego de contêineres em grandes portos em todo o mundo.
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