O texto reafirma seu compromisso, como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, com soluções pacíficas para as crises internacionais.
Em relação à Ucrânia, ambos os países expressaram seu apoio a todos os esforços que busquem o fim das hostilidades e o restabelecimento da paz, de acordo com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional.
Em relação ao Oriente Médio, a China e a França enfatizaram que a “solução de dois Estados” é a única via credível para alcançar uma paz justa e duradoura entre israelenses e palestinos.
Ambas as nações comemoraram a adoção da Declaração de Nova York de 12 de setembro de 2025 e o reconhecimento pela França do Estado da Palestina em 22 de setembro, medida que a China saudou como coerente com sua própria posição desde 1988.
Os líderes também saudaram o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas de 9 de outubro de 2025 e exortaram todas as partes a cumprir seus compromissos sem demora.
Eles condenaram qualquer violação do direito internacional humanitário, incluindo ataques indiscriminados contra civis e atos terroristas.
Xi Jinping e Macron reiteraram a necessidade de entregar ajuda humanitária a toda a Faixa de Gaza de forma rápida, segura, sustentável e sem obstáculos, sob a supervisão da ONU.
Ambos saudaram a assistência humanitária chinesa à Palestina e destacaram a importância de manter o apoio financeiro e material à Autoridade Nacional Palestina, em coordenação com iniciativas como a “Aliança de Emergência para a Palestina”.
De acordo com a declaração, os dois países reafirmaram sua disposição de manter uma comunicação estreita sobre questões relacionadas à paz e à segurança internacionais.
Xi Jinping anunciou ontem que Beijing destinaria um fundo de ajuda para a reconstrução de Gaza no valor de US$ 100 milhões.
Macron encerra hoje sua quarta visita de Estado à China desde o início de seu mandato. A agenda desta visita teve como foco principal otimizar as relações comerciais e abordar a questão da Ucrânia com seu homólogo chinês.
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