Dirigido por Dolores Fonzi, o filme é inspirado na história real de uma mulher presa por sofrer um aborto espontâneo e de seu advogado de defesa, que luta por sua liberdade com o apoio de milhares de mulheres e organizações, que se unem para mudar o rumo dos acontecimentos.

O roteiro deste longa-metragem foi adaptado do romance “Somos Belén” (2019), de Ana Correa, e é estrelado por Fonzi, Camila Pláate, Laura Paredes e Julieta Cardinali. A estreia está marcada para 18 de setembro de 2025 nos cinemas argentinos.

Julieta, uma jovem de Tucumán, chega ao hospital com fortes dores abdominais e é presa pela polícia enquanto está sob anestesia.

As autoridades a acusam de induzir um aborto e ela é levada a julgamento, seu caso é assumido pela advogada Soledad Deza, que fará todo o possível para provar a inocência de Julieta.

Durante o julgamento, elas se deparam com um sistema judiciário conservador, enquanto isso, graças à estratégia de sua equipe jurídica, a história de Julieta começa a ganhar repercussão na mídia nacional e recebe o apoio do movimento feminista.

O jornal La Nación deu ao filme quatro de cinco estrelas, argumentando que “Belén tem humor, estabelece com segurança seu desenvolvimento narrativo, evita o pensamento simplista em preto e branco ao apresentar contradições e culmina em um final épico que, em retrospectiva, é visto como fundamental para realizações posteriores”.

Por sua vez, Pablo O. Scholz, do Clarín, destacou que Belén tem uma abordagem mais clássica, comparável a certos dramas de tribunal, e compartilha pontos em comum com “Argentina, 1985” (2022), de Santiago Mitre.

Clarín também enfatizou que o filme é narrado a partir de um sentimento de indignação, empregando as melhores técnicas e apresentando atuações consistentemente convincentes.

O 46º Festival Internacional de Cinema Latino-Americano de Havana abre suas portas hoje, às 18h, no Cine Chaplin, local que sedia a abertura do maior evento cinematográfico de Cuba todos os anos.

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