Em uma mensagem publicada nas redes sociais, o mandatário classificou tais ações como inaceitáveis e lembrou que a política das canhoneiras e a Doutrina Monroe pertencem a uma era neocolonial já superada.
“A América Latina e o Caribe são uma Zona de Paz”, enfatizou Díaz-Canel, em alusão à proclamação adotada pelos países da região na II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos em 2014.
Desde 2 de setembro, o governo dos Estados Unidos realizou uma série de ataques a pequenas embarcações em águas internacionais em áreas do Caribe e do Pacífico oriental sob o pretexto de combater o narcotráfico, pelo qual culpa a Venezuela.
Diante das acusações dos Estados Unidos, as autoridades venezuelanas articularam uma resposta unificada que rejeita o quadro de confronto bilateral e denuncia que se trata de uma campanha de agressão multilateral.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, classificou as ações de Washington como uma campanha de desprestígio contra seu governo para “justificar qualquer coisa” contra a nação bolivariana.
Maduro denunciou que o verdadeiro objetivo dos Estados Unidos é uma “mudança de regime” para se apoderar das imensas riquezas petrolíferas e gasíferas da Venezuela.
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