De acordo com o Eliseu, o tema dos esforços para pôr fim ao conflito no leste da Europa estará na agenda do mandatário francês, que é esperado em Beijing na quarta-feira para sua quarta visita de Estado ao gigante asiático, prevista até sexta-feira.
Precisamos nos entender melhor sobre a questão ucraniana, trabalhar juntos para alcançar uma paz duradoura e sólida, enfatizou em um comunicado.
No Ocidente, promove-se a ideia de que a China apoia a Rússia na guerra na Ucrânia e que poderia fazer muito mais para que Moscou negociasse, uma visão que Beijing não compartilha e contra a qual defende seu interesse em que as hostilidades terminem.
A visita de Macron coincide com várias ações para concretizar o plano de paz apresentado pelo presidente americano, Donald Trump, iniciativa que os europeus aspiram melhorar em questões como a territorial, veja-se as concessões que o projeto prevê a favor de Moscou, e as garantias de segurança para Kiev.
Macron recebeu hoje nesta capital seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em um cenário em que defende que os europeus façam parte das negociações, enquanto Trump os tem marginalizado de forma recorrente.
A propósito da viagem de Estado à China, o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noël Barrot, declarou que a potência asiática tem um papel essencial a desempenhar na busca pelo fim do conflito que eclodiu em fevereiro de 2022.
Contamos com a China, membro permanente, assim como a França, do Conselho de Segurança da ONU, para influenciar a Rússia e para que seu presidente, Vladimir Putin, aceite o cessar-fogo, explicou à emissora France Culture.
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