Uma reportagem publicada no site do jornal Il Fatto Quotidiano indica que a paralisação afeta o transporte, escolas, hospitais e até mesmo a mídia, entre outros setores, sob o lema “Bloquear tudo”, em protesto contra as políticas econômicas e fiscais do governo.
Ao longo do dia, serão realizadas manifestações em várias das cidades mais importantes do país, incluindo Roma, Milão, Turim, Nápoles, Pádua, Bolonha, Pisa, Lucca, Siena, Terni, Ancona, Pescara, Termoli, Potenza, Brindisi, Cosenza, Catânia, Siracusa, Palermo e Cagliari, entre outras, indica a nota.
Na capital, está programada uma marcha que começará na Piazza Indipendenza às 9h30, hora local, percorrerá o centro da cidade, passará em frente aos ministérios do Transporte e Economia, e terminará na Piazza Barberini, onde será realizado um comício público.
Os trabalhadores que participam dessas manifestações exigem aumentos salariais que compensem o aumento do custo de vida, com um reajuste das aposentadorias com base na inflação atual, bem como a redução da jornada de trabalho, a introdução de um salário mínimo por lei e a estabilização dos empregados temporários.
Eles também exigem o fim do apoio militar italiano ao Estado de Israel, em solidariedade à luta do povo palestino, além de um aumento substancial dos investimentos em escolas, sistema de saúde e transporte, com cortes drásticos nos gastos com a guerra.
Um comunicado da USB destaca, entre os principais motivos dessa mobilização nacional, o protesto contra a atual política econômica e fiscal do governo projetada na nova lei orçamentária, que inclui a transferência de recursos dos gastos sociais para o armamento.
Eles também condenam a privatização de empresas de energia, serviços postais, telecomunicações, transporte público, serviços ambientais, saúde e educação, bem como as disparidades salariais entre homens e mulheres, acrescenta a fonte.
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