De acordo com fontes do setor de telecomunicações, o comando militar ordenou às empresas que operam no país que suspendessem temporariamente o acesso às plataformas digitais, para evitar a divulgação de conteúdos que desinformassem a população ou incitassem à violência.
Na Guiné-Bissau, ocorreu ontem um golpe de Estado que suspendeu o processo eleitoral presidencial em curso, cujos resultados vitoriosos eram reivindicados tanto pelo governo quanto pela oposição.
Além disso, foi ordenado o fechamento das fronteiras e do espaço aéreo do país até novo aviso.
Após o golpe, o presidente, Umaro Sissoco Embaló, foi preso e destituído, juntamente com vários oficiais superiores do Exército e alguns ministros do Governo.
Além disso, está em vigor um toque de recolher nacional entre as 19h e as 6h, horário local.
Por sua vez, o candidato presidencial Fernando Dias da Costa afirmou nesta quarta-feira ter escapado dos militares que o teriam detido junto com o principal opositor do país, Domingos Simoes Pereira, e indicou que se encontra em um local seguro.
Embaló foi eleito presidente em 2019 em meio a grande instabilidade e, em um dos países considerados mais instáveis da África, com quatro golpes de Estado desde sua independência de Portugal em 1974.
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