No hemiciclo do Palácio Bourbon, 245 deputados apoiaram a iniciativa da La France Insoumise contra o acordo que poderá entrar em vigor antes do final do ano, o que gera mal-estar e condenação no setor agrícola, que o acusa de promover a concorrência desleal.
Os principais sindicatos do campo francês se opõem ao Acordo de Livre Comércio UE-Mercosul e, nas últimas semanas, retomaram os protestos e as ameaças de endurecer o tom.
Durante sua recente visita ao Brasil, o presidente Emmanuel Macron mostrou-se mais positivo em relação à assinatura do acordo, o que provocou acusações de traição e abandono do campo por parte dos agricultores.
O pacto entre o bloco de 27 Estados-membros e o Mercado que integra Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai poderá ser assinado em 19 de dezembro.
Diante da pressão e das reações aos comentários de Macron, a ministra da Agricultura da França, Annie Genevard, retomou as questões e afirmou que o governo apoiará os agricultores.
Nesse sentido, ela destacou a exigência de medidas de salvaguarda e proteção do mercado interno da UE como condições para a aprovação de Paris.
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