Durante uma visita à 27ª Brigada de Infantaria de Montanha nos Alpes, o presidente citou as ameaças existentes, que, em sua opinião, exigem a mobilização de jovens por 10 meses para fins “puramente militares”.
Segundo o presidente, as inscrições serão abertas em janeiro, com a convocação inicial de 3.000 homens e mulheres para os diversos ramos das Forças Armadas, sob o comando do Ministério da Defesa. Existe também a possibilidade de que, a partir de 2027, a Gendarmaria e os Corpos de Bombeiros de Paris e Marselha também recebam pessoal.
Até 2030, o número de jovens convocados chegaria a 10.000, com o objetivo de atingir 50.000 até 2035. Macron acusa a Rússia de representar uma ameaça à Europa, o que Moscou nega.
Nesse contexto, o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General Fabien Mandon, afirmou que um confronto com a potência euroasiática poderia ocorrer dentro de três ou quatro anos.
Em seu discurso, o Presidente da República descartou a reinstaurarão do serviço militar obrigatório, classificando-o como ineficaz.
Contudo, especificou que, em uma situação extrema, o Parlamento poderia ampliar a mobilização, cenário no qual o serviço com armas se tornaria obrigatório.
O Presidente também descartou a opção de enviar os jovens recrutados para o exterior, um temor presente em alguns setores, após o General Mandon ter orientado os prefeitos, neste mês, a transmitir às suas comunidades o risco existente e a possibilidade de “perdermos nossos filhos”. Quanto aos detalhes do novo serviço militar, o presidente mencionou que os aprovados receberão um mês de treinamento e cumprirão os nove meses restantes.
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