Na inauguração, ontem, a ministra da Cultura e Esportes do país, Liwy Grazioso, afirmou que a magia da tela grande, tal como foi vivida, continua tendo uma preponderância e um impacto que não podem ser ignorados.
O poder do cinema faz com que este evento se torne um magnífico canal de conexões entre a nação chapina, a América Central e o mundo, destacou a ministra diante de representantes do corpo diplomático acreditado aqui, deputados, funcionários, artistas e convidados.
Os frutos deste encontro são o resultado do trabalho, dedicação e compromisso com a causa, mas acima de tudo, do respeito pelo talento nacional e regional, destacou a ministra no Pátio da Paz da sede do Governo.
Antes da exibição do filme colombiano Un Poeta, Grazioso reconheceu Enrique Jiménez, presidente do Festival Ícaro, e toda a sua equipe humana pela oportunidade oferecida àqueles que amam a sétima arte e veem nela uma janela para mostrar as incríveis histórias locais.
É aqui que o número 28 desta edição coloca todo o seu peso na balança do tempo e a inclina para novas esperanças e horizontes renovados para o cinema centro-americano, descreveu.
No entanto, ela observou que, embora seu poder transformador não esteja em discussão, persistem as preocupações sobre sua sustentabilidade, a inquietação sobre como converter nossas produções em uma indústria próspera e lucrativa. Nesse sentido, existem exemplos claros e contundentes, como o da Colômbia, que tem conquistas no assunto e obteve resultados magníficos em matéria de produção e distribuição, afirmou a autoridade do Palácio Nacional da Cultura.
Seu modelo, acrescentou, além dos mecanismos e complexidades que possa implicar, reflete essencialmente uma união de vontades inspiradas em uma visão de país. Ela ratificou o compromisso de seu ministério com esse segmento, “porque acreditamos que, ao fortalecer esses espaços, damos vigor à nossa própria voz como nação e à nossa perspectiva de um futuro próspero”, afirmou a ministra.
Ela desejou que o Festival não seja apenas uma celebração da arte, mas um ponto de inflexão que sirva para esclarecer que o cinema nacional e regional não é um gasto, mas um investimento.
A ministra exortou a continuar contando as próprias histórias com orgulho, ao mesmo tempo em que garantiu que a América Central tem muito a projetar para o mundo.
O Ícaro se define como um projeto multicultural, diversificado, tolerante, pacífico e democrático. Sua execução, segundo os organizadores, é possível por meio da Rede Internacional de Festivais do gênero com representação na região.
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