Por Orlando Oramas León
Foi por ocasião da celebração da jornada científica do contingente da ilha caribenha, que debateu 14 palestras, três delas em conjunto com o pessoal de saúde uruguaio.
Resultados e contribuições da Brigada Médica Cubana (BMC) na cegueira evitável no Uruguai foi um dos trabalhos apresentados.
A colaboração médica da ilha caribenha aqui completa 18 anos ininterruptos.
Desde então, o balanço impressiona com mais de 119 mil cirurgias oftalmológicas, mais de 900 mil consultas e um número superior a 200 mil pacientes examinados.
Também se destacam as afecções atendidas no serviço de oculoplastia, uma especialidade que abrange problemas de visão e cirurgia estética. Esse hospital, referência nacional, tem uma única cirurgiã na área, e ela é cubana.
Saúde visual e tecnologia, prevenção de infecções associadas à assistência sanitária, degeneração macular associada à idade e cálculo de lentes intraoculares foram alguns dos temas apresentados e compartilhados por especialistas cubanos e uruguaios.
“Até o fim dos meus dias, serei grata aos médicos cubanos”, disse Graciela Belomo, uma idosa a quem os médicos da ilha antilhana devolveram a visão.
“Somos mais de 600 médicos uruguaios formados na Escola Latino-Americana de Medicina de Cuba”, disse o Dr. Adán González, em outro aspecto da cooperação sanitária da ilha caribenha com o mundo.
É essa cooperação, de caráter indubitavelmente humanitário, que o governo dos Estados Unidos pretende atacar e denegrir.
Assim o denunciou o embaixador cubano, Antonio Pardo, encarregado de negócios de seu país.
Pardo referiu que a brigada oftalmológica cubana aqui não está isenta das ações e pressões de Washington em vários países onde Cuba presta serviços médicos.
Dirigentes do Banco de Previdência Social, da Organização Nacional de Associações de Aposentados e Pensionistas, do sindicato dos trabalhadores bancários e de outras instituições participaram da exposição científica.
Os cubanos logo voarão para seu país para merecidas férias. Para alguns, é uma viagem de missão cumprida.
Outros os substituirão para dar continuidade à Missão Milagre, fundada e impulsionada por Fidel Castro, a quem foi dedicada esta jornada de ciência e confraternização cubano-uruguaia.
Voltaremos com forças renovadas e outras vistas para curar, prometeu a chefe da brigada, a doutora Evelyn Almira.
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