O anúncio foi feito pelo Centro de Estudos Feministas Interdisciplinares (Ceifem) da Universidade da República (Udelar), organizador do fórum.
As acadêmicas que compõem o centro “reafirmam a importância de dar visibilidade às perspectivas feministas do Sul Global e fortalecer sua produção de conhecimento crítico e transformador para a América Latina”.
Além disso, reforçam seu compromisso com a reconfiguração “das estruturas de poder que perpetuam as desigualdades de gênero, em um contexto marcado pela crescente reação conservadora anti-gênero”.
O congresso visa reunir acadêmicas, estudantes, ativistas e profissionais de diversas disciplinas e países da região “para trocar ideias sobre nossa produção de conhecimento e pesquisa”.
O congresso também busca destacar e compartilhar diversas formas de produção e apresentação do conhecimento feminista, além de “refletir sobre os desafios que os estudos feministas e de gênero enfrentam atualmente na academia”.
Durante o congresso, serão apresentados 52 simpósios, com apresentações tradicionais e em diversos outros formatos, todos girando em torno de dez eixos temáticos.
Esses eixos são: “Poder, Patriarcado e Política”, “Ativismos, Memória Feminista e Feminismos do Sul”, “Corpos, Sexualidades e Reprodução” e “Ofensas Antigênero”.
Incluem ainda: “Violência de Gênero”, “Arte”, “Informação e Comunicação”, “Meio Ambiente, Territórios e Urbanismo”, “Economia, Trabalho e Cuidado” e “Ciência e Tecnologia”. No Uruguai, os grupos feministas são muito ativos, expressando inclusive opiniões sobre questões que transcendem seu papel original.
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