“Repito o que nosso presidente, Vladimir Putin, disse repetidamente: nesse caso, a Federação Russa agirá em conformidade”, disse Peskov aos jornalistas nesta quinta-feira.
O porta-voz acrescentou que a realização de testes com armas nucleares pelos Estados Unidos, se forem realizados, significaria uma interrupção de um “período bastante longo” de proibição total em vigor. “Se isso confirmar que Washington abandona a proibição de testes nucleares, então seria a confirmação dessas intenções”, enfatizou.
No último dia 30 de outubro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que ordenou ao Pentágono a realização de testes com armas nucleares “em igualdade de condições” com outros países que supostamente possuem programas semelhantes.
O presidente afirmou que seu país possui o maior arsenal nuclear do mundo, enquanto a Rússia ocupa o segundo lugar em armas nucleares e a China um “distante” terceiro lugar, mas que estarão empatados em cinco anos.
O Conselho de Segurança Nacional da Rússia alertou que o plano nuclear de Trump afeta a estabilidade estratégica no mundo.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) também questionou Washington e alertou que seus possíveis testes nucleares enfraqueceriam a paz e a segurança internacional.
Na véspera, Rubio afirmou que a promessa do presidente Trump de retomar os testes nucleares tem como objetivo verificar a segurança do arsenal.
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