Nesse dia, os equatorianos decidirão se convocam uma Assembleia Constituinte para elaborar uma nova Constituição, sobre a instalação de bases militares estrangeiras, a redução do número de membros da assembleia e a eliminação do financiamento público para partidos políticos.
Nesta quinta-feira, a Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE) marchará pelas ruas da capital com seu “Chaski pelo Não” (um mensageiro tradicional equatoriano).
Essa marcha, por direitos e pela vida, já passou por diversas províncias do país e agora seguirá com cerimônias tradicionais e apresentações culturais do sul de Quito ao norte da cidade, em protesto contra o processo de consulta.
“Já fomos enganados o suficiente. Vamos às urnas e diremos Não a este referendo fraudulento e manipulado”, declarou Marlon Vargas, presidente da CONAIE.
Outros grupos sociais também realizarão ações em diferentes partes do país para promover o voto contra as propostas do presidente Noboa, que, segundo eles, fazem parte de políticas neoliberais que ameaçam direitos arduamente conquistados e colocam em risco a soberania nacional.
Enquanto isso, o partido governista, Ação Democrática Nacional (ADN), está promovendo o voto a favor das quatro questões que estarão na cédula eleitoral em 16 de novembro, com carreatas e eventos de encerramento de campanha em diversas províncias.
Mais de 13 milhões de equatorianos, incluindo mais de 400 mil residentes no exterior, são convocados às urnas neste domingo para votar Sim ou Não nas quatro questões propostas pelo presidente Noboa.
O período de silêncio eleitoral começará na sexta-feira, 14 de novembro, dois dias antes do dia que definirá o futuro do país. A Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade – Equador enviou uma carta às missões de observação eleitoral alertando para uma possível manipulação dos resultados das eleições.
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