O Salão Nelly Goitiño e a Universidade da República (Udelar) estão promovendo debates e exibições de filmes sobre a filmografia muda da região.
Essas apresentações celebram o 10º aniversário da revista Vivomatografía e incluem oficinas sobre o tema na Faculdade de Informação e Comunicação e na Faculdade de Ciências Humanas e da Educação da Udelar.
A pesquisadora Georgina Torello, codiretora da Vivomatografías, disse ao jornal La Diaria que o festival transcende a visão de que o cinema mudo é um fenômeno de um século atrás.
“O festival abrange ambos”, observou ela, referindo-se a filmes tanto do passado quanto do presente. Ele detalhou que serão exibidos filmes argentinos e uruguaios das décadas de 1910 e 1920, com música ao vivo.
Isso se baseia em uma prática comum da época, mas também se abre para a experimentação, afirmou, acrescentando que o novo cinema mudo latino-americano está presente em longas-metragens, curtas-metragens, videoclipes, obras de arte e realidade virtual.
Um exemplo disso será o filme colombiano Mudos testigos (2023), um filme póstumo dos renomados diretores Luis Ospina e Jerónimo Atehortúa, que participarão do festival.
Trata-se de uma obra de ficção construída a partir de fragmentos de filmes pertencentes ao cinema mudo colombiano, explicou Torello.
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