A estação chuvosa terminou em várias regiões, e a campanha de produção de cana-de-açúcar é um importante motor de emprego direto e indireto, disse uma fonte oficial ao jornal local Prensa Libre.
O presidente da Associação dos Produtores de Açúcar (Asazgua) do país, Alfredo Vila, acrescentou que todas as usinas de açúcar no litoral sul iniciarão gradualmente a produção, e a produção esperada é semelhante à de 2024/2025.
O executivo negou qualquer estagnação na produção anual, afirmando que a área cultivada com cana-de-açúcar permanece estável e que o crescimento é determinado pelo desempenho dos mercados internacionais.
Ele explicou que isso depende da situação global do setor e dos preços, visto que o país atualmente apresenta excedente.
Ele esclareceu que o produto destinado ao consumo interno inclui valor agregado, como distribuição, embalagem e outros custos, e pediu comparação com os de países vizinhos.
As 13 usinas de açúcar da Guatemala concluirão a safra 2025/2026 em abril ou maio, coincidindo com a chegada da estação chuvosa.
Quarenta por cento da produção é destinada ao mercado local, enquanto 60% são exportados para mais de 50 países.
Apesar de ocupar a 14ª posição entre os produtores globais, a Guatemala desempenha um papel fundamental no mercado, ficando atrás apenas do Brasil na América Latina.
Entre janeiro e setembro deste ano, o setor contribuiu com US$ 777 milhões para este país centro-americano, um aumento de 38% em comparação com o mesmo período de 2014, segundo dados de comércio exterior.
“Esperamos fechar o ano com uma média entre US$ 800 e US$ 900 milhões em vendas internacionais”, comentou Vila. Ele mencionou que também aguardam novidades sobre as políticas tarifárias dos EUA.
Além do açúcar, o setor agroindustrial guatemalteco inclui exportações de álcool e melaço.
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