Durante o evento, os participantes destacaram o compromisso com a abertura e a proteção da propriedade intelectual, ao mesmo tempo em que enfatizaram a inovação como motor fundamental do crescimento econômico.
O chefe do escritório jurídico da Huawei, Liuping Song, destacou que a empresa mantém uma abordagem transparente e respeitosa com a propriedade intelectual alheia.
De acordo com o executivo, em 2024, as receitas com licenças de patentes da Huawei ascenderam a cerca de 630 milhões de dólares, e os royalties pagos pela empresa ao longo dos anos triplicam os que ela recebeu.
O vice-diretor geral adjunto da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, Marco Alemán, destacou que essa empresa chinesa liderou os pedidos do Tratado de Cooperação em matéria de Patentes, com 6.600 publicações em 2024, e mantém essa liderança desde 2014.
Por sua vez, o diretor executivo da Associação Internacional de Marcas, Etienne Sanz de Acedo, afirmou que a propriedade intelectual “é uma linguagem universal que traduz a inovação e a criatividade em valor tangível”.
A presidente eleita da Sociedade Internacional de Executivos de Licenças, Ningling Wang, instou à promoção da cooperação, ao compartilhamento de conhecimentos e à prática de um licenciamento responsável.
Durante o encontro, a Huawei anunciou os vencedores de sua lista das “Dez Principais Invenções”, relacionadas a áreas estratégicas como computação, o sistema operacional HarmonyOS e armazenamento de dados.
O vice-presidente e chefe do Departamento de Direitos de Propriedade Intelectual da empresa, Alan Fan, destacou que a Huawei contribui para o desenvolvimento do setor de tecnologias da informação através da divulgação de software e hardware de código aberto, patentes e publicações acadêmicas.
Esta empresa é uma das maiores detentoras de patentes do mundo, com mais de 130 mil registros ativos, e figura entre as empresas com maiores investimentos em pesquisa e desenvolvimento no setor de telecomunicações.
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