O Ministério da Saúde do território explicou em comunicado que a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre outras, também participarão.
A UNRWA especificou que a iniciativa de saúde terá duração de 10 dias e será implementada em três fases, com um intervalo de um mês entre cada uma.
A agência ressaltou que o objetivo é melhorar a imunidade coletiva após dois anos de agressão israelense, que afetou a vida no território e impediu que centenas de milhares de crianças fossem vacinadas. O plano é concluir o programa nacional de imunização, pois a vacinação representa “a primeira e a última linha de defesa contra epidemias e doenças”, enfatizou.
O Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, confirmou que a organização começará a fornecer vacinas, exames nutricionais, tratamento e monitoramento do crescimento para cerca de 44.000 bebês em Gaza.
As autoridades de Gaza, ONGs, governos e a ONU têm alertado repetidamente sobre a grave crise humanitária que o território está sofrendo como consequência da agressão israelense, que começou em outubro de 2013.
De acordo com esses relatórios, a destruição dos sistemas de água potável e esgoto, junto a ataques à assistência médica e o bloqueio do fornecimento de medicamentos e alimentos, causaram uma crise humanitária no território, bem como surtos de epidemias e inúmeras doenças.
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