Em um discurso proferido em uma conferência dedicada à reflexão sobre o pensamento de Castro no contexto do centenário de seu nascimento, Prieto enfatizou que o líder histórico da Revolução Cubana representava uma fé profundamente comunitária, livre de dogmatismo e centrada na justiça, na solidariedade e na defesa dos oprimidos.

“Não era uma fé confinada a cânones ou templos, mas uma espiritualidade viva, comprometida com a transformação do mundo”, afirmou.

Em seu discurso, o presidente da Casa de las Américas também alertou para os perigos do racismo, do ódio e da manipulação emocional, que, segundo ele, estão proliferando nas redes sociais e alimentando um “novo tipo de fascismo, muito duro, muito amargo e terrível para a humanidade”. Nesse contexto, insistiu ele, a figura de Fidel Castro se apresenta como um ponto de referência ético e espiritual, mais necessário do que nunca.

O evento, patrocinado pela Plataforma de Diálogo Inter-religioso em Cuba, reuniu representantes de diversas denominações religiosas, pesquisadores, escritores, jornalistas, funcionários do governo e membros do Escritório de Assuntos Religiosos do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba.

Ao apresentar o evento, o Dr. Enrique Alemán, coordenador da Plataforma e deputado da Assembleia Nacional do Poder Popular, enfatizou a importância de abordar a dimensão espiritual e humanista do líder histórico da Revolução, cuja postura antidogmática promoveu a unidade sobre as diferenças em relação ao projeto nacional.

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