A abertura do encontro, que será realizada no Hotel Irotama, precede a Quarta Cúpula entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e a União Europeia (UE), que começa amanhã na mesma cidade.
O encontro da sociedade civil, que contará com a presença de representantes de países da região, buscará contribuir para a construção da paz, da democracia e da unidade regional, segundo os organizadores.
“Em nossa diversidade e com o objetivo de fortalecer nossa integração, convidamos vocês a construir e participar da Terceira Cúpula Social dos Povos da América Latina e do Caribe, que será realizada na Colômbia, no âmbito da necessidade histórica que o país e o continente enfrentam para defender nossa região como uma Zona de Paz”, diz o comunicado.
O encontro, que dará continuidade a convocações anteriores, busca promover “maiores níveis de participação e influência política na CELAC como mecanismo institucional dos Estados, a partir de uma perspectiva popular, democrática, soberana, inclusiva, antipatriarcal e ambiental, com projeção nacional, regional e internacional”.
Além de construir uma agenda conjunta de organizações e movimentos sociais como contribuição para o processo de integração dos países e povos da América Latina e do Caribe, a Cúpula espera definir caminhos para o diálogo e o trabalho conjunto entre movimentos e organizações sociais e os governos da América Latina e do Caribe.
O objetivo é também promover a continuidade dos intercâmbios entre governos, movimentos sociais e organizações da CELAC no processo de integração regional, cooperação e assistência mútua. Os grupos de trabalho se concentrarão nos seguintes temas: Nossa Zona de Paz: defesa, soberania e integração dos povos; Trabalho, migração e direitos: racismo estrutural, xenofobia e reparações históricas; Reforma agrária abrangente e popular e soberania alimentar.
Outros temas incluirão justiça ambiental e a luta contra a crise climática, uma transição justa e soberania energética para a integração; a luta contra a impunidade das corporações transnacionais e a construção de uma nova arquitetura financeira para o Sul Global: os BRICS e a Nossa América; as lutas da juventude e dos estudantes e os direitos das crianças.
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