Quinta-feira, Novembro 06, 2025
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Cubanos lamentam a morte do cineasta Manuel Pérez Paredes

Havana, 6 de nov (Prensa Latina) O Ministro da Cultura de Cuba, Alpidio Alonso, lamentou hoje a morte do prestigiado cineasta cubano Manuel Pérez Paredes, aos 85 anos.

“A notícia da morte de Manolito Pérez, um dos grandes cineastas cubanos, nos enche de tristeza; fundador do ICAIC e diretor de, entre outros filmes, o clássico ‘El hombre de Maisinicú’ (O Homem de Maisinicú), ele foi um verdadeiro mestre, um sábio; minhas condolências à sua família e amigos”, expressou o ministro em sua conta nas redes sociais.

Suas condolências foram compartilhadas pela presidente da União de Escritores e Artistas de Cuba, Lourdes de los Santos, que relembrou a carreira do cineasta.

Os detalhes do funeral ainda não foram divulgados, mas serão anunciados assim que estiverem disponíveis. O criador do icônico filme *El Hombre de Maisinicú* deixa um legado de obras maravilhosas e sua consultoria em inúmeros filmes, concluiu de los Santos.

Da mesma forma, o Festival de Cinema de Havana publicou uma declaração no Facebook destacando o papel de Pérez Paredes na criação e divulgação do cinema cubano, concedendo-lhe o Coral de Honra durante a 41ª edição do festival.

A publicação também incluiu um trecho de um texto escrito por Luciano Castillo, diretor do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC).

O Festival de Cinema de Havana, que sempre foi inseparável de Manuel Pérez Paredes, concede um Coral de Honra ao cronista mais perspicaz e astuto da história do ICAIC desde a sua fundação, escreveu Castillo.

Manuel Pérez foi um prestigiado cineasta cubano, diretor de um dos Grupos Criativos do ICAIC (1988-1992), conhecido por produções como Madagascar, Hello Hemingway, Adorables Mentiras e La Bella del Alhambra.

Também são suas obras ¿Por qué nació el Ejército Rebelde? (Por que nasceu o Exército Rebelde?), Aventuras de Juanquinquín (1967), Río Negro (1977), Páginas del diario de Mauricio (2006) e La vida que ha quedado atrás (2021).

Por suas contribuições ao cinema cubano, atuou no Conselho de Administração da Fundação do Novo Cinema Latino-Americano e recebeu um doutorado honorário da Universidade das Artes de Cuba.

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