O decreto surgiu em meio a medidas de segurança reforçadas: a Polícia Federal (PF) do estado do Pará enviou um comunicado ao governo federal alertando sobre os riscos para seus agentes, em meio a operações policiais de grande impacto, como a recente megaoperação no Rio de Janeiro que deixou pelo menos 121 mortos.
Nesse contexto, foram registradas tentativas de roubo e outros incidentes no local da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontece até o dia 21 na capital amazônica do Pará.
Isso levou cerca de 20 entidades, incluindo a Polícia Federal e o Ministério da Justiça, a participarem de uma reunião de emergência nesta semana para avaliar a situação.
O decreto GLO autoriza o governo federal, com o apoio da administração do estado do Pará, a mobilizar forças armadas e policiais adicionais, bem como a reforçar o controle de áreas-chave, para garantir o bom andamento do evento.
Algumas das principais medidas ativadas incluem o plano de segurança abrangente, já que o Brasil aplica um modelo já comprovado em eventos internacionais (como a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos e a Cúpula do G20) por meio da coordenação de forças federais, estaduais e municipais.
Da mesma forma, há uma mobilização maciça de pessoas, mais de 10.000 agentes e militares serão destacados em Belém durante a COP30, de acordo com o plano oficial, controle de acesso rigoroso e perímetros reforçados foram estabelecidos.
No local principal (a chamada Zona Azul do evento), estão em vigor credenciamento rigoroso, pontos de controle, rotas exclusivas para delegados e segurança perimetral tanto em terra quanto na água, dada a geografia da região amazônica.
Os organizadores do fórum indicaram que o sistema de transporte para os participantes inclui 15 linhas de ônibus dedicadas, rotas exclusivas e zonas designadas de embarque/desembarque para táxis e aplicativos de transporte, o que ajuda a isolar e controlar o fluxo de pessoas.
Hospitais de referência designados foram estabelecidos em Belém e arredores, juntamente com protocolos de resposta rápida e uma rede de saúde preparada para múltiplas contingências.
De acordo com notícias, espera-se que marchas e protestos sejam limitados ou monitorados para evitar que atos de desordem interfiram nas atividades oficiais.
Embora o Brasil esteja tentando garantir um evento seguro, o ambiente é complexo. Belém tem uma taxa de criminalidade acima da média nacional e algumas áreas têm tempos de resposta policial mais lentos.
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