De acordo com o comissário europeu, os fundos serão alocados de 2028 a 2034.
Ele destacou que o orçamento atual de 1,7 bilhão para o período 2021-2027 se esgotou em apenas três anos, devido ao “enorme interesse” dos Estados-membros.
Os especialistas consultados definem a mobilidade militar como a adaptação de toda a infraestrutura de transporte da UE — portos, aeroportos e rodovias — para permitir o deslocamento rápido de tropas e equipamentos. De acordo com esse conceito, é dada prioridade à modernização de pontes e túneis que facilitem o trânsito de grandes unidades com seu material para as fronteiras orientais.
Os analistas concordam que a estratégia responde à necessidade de reforçar o flanco oriental da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
A rota principal desses deslocamentos, de acordo com os planos da OTAN, é orientada de oeste para leste, para o transporte de contingentes americanos e britânicos.
Essa rota vai dos portos atlânticos europeus até as fronteiras com a Rússia e a Belarus.
Há anos que Moscou denuncia a expansão da aliança atlântica para as fronteiras russas, a acumulação de forças aliadas na Europa, o aumento contínuo das despesas militares dentro do bloco e o seu crescente envolvimento no conflito ucraniano; por seu lado, a OTAN justifica estas ações por uma suposta contenção da Rússia.
Segundo o Kremlin, a Rússia não ameaça ninguém, mas também não vai ignorar ações potencialmente perigosas para os seus interesses.
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