Em declarações à rede RTL, o eurodeputado também insistiu na reivindicação da dissolução da Assembleia Nacional, o que levaria a eleições legislativas antecipadas.
Não vemos o que pode sair de bom da situação atual, argumentou ele em um cenário de crise e polarização política, que deixou quatro primeiros-ministros em 11 meses: os destituídos Michel Barnier (dezembro) e François Bayrou (setembro) e Lecornu, que renunciou este mês e foi renomeado quatro dias depois pelo presidente Emmanuel Macron.
Segundo Bardella, os “macronistas” fazem qualquer coisa para se manterem no poder.
Há alguns dias, o primeiro-ministro escapou por apenas 18 votos da censura na Assembleia Nacional, salvo pela decisão dos socialistas de não buscar sua queda, depois que o presidente anunciou a suspensão da reforma da aposentadoria, uma reivindicação da esquerda.
O RN não esconde seu objetivo de pressionar Macron para que ele decrete o retorno às urnas, ciente da ampla vantagem nas intenções de voto que o partido e seus líderes, Marine Le Pen e Bardella, têm nas pesquisas.
Nesse sentido, a queda de Lecornu é considerada um caminho que levaria às eleições legislativas, ou às presidenciais, se o chefe de Estado aceitasse as exigências de renúncia de um setor da oposição, em particular da La France Insoumise.
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