A vacina será incluída no calendário nacional de imunização, acrescentou o jornal.
A essa população será administrada uma dose de 0,5 mililitro (mL) por via intramuscular e duas doses às meninas com diagnóstico de alguma doença imunodeficiente, para sua proteção contra o câncer do colo do útero, uma das principais causas de morte por essa doença em mulheres em muitas partes do mundo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) estabelecem que a vacinação contra o HPV é uma das medidas que fazem parte da iniciativa global para a eliminação do câncer do colo do útero, juntamente com a detecção precoce e o acesso ao tratamento.
Em Cuba, as escolas primárias cederão espaços para abrigar os postos de vacinação onde será aplicada a vacina Cecolin, que protege contra os serotipos 16 e 18, os mais frequentes e responsáveis por aproximadamente sete em cada dez casos desse tipo de neoplasia no mundo.
Nas províncias do leste do país que foram afetadas pelo furacão Melissa, a vacinação começará assim que as condições permitirem e as aulas forem retomadas, uma vez que as escolas são, neste caso, o local habitual de imunização.
A vacina contra o HPV fará então parte do esquema de vacinação infantil, que administra até agora, em média anual, cerca de 4,8 milhões de doses de 13 tipos diferentes de vacinas, simples ou combinadas, destinadas à prevenção de 13 doenças, de acordo com dados oficiais do Ministério da Saúde Pública.
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