Construída em uma área de cerca de 480 mil metros quadrados, a instalação abriga mais de 57 mil artefatos, incluindo a coleção completa dos tesouros do faraó Tutancâmon, exibidos juntos pela primeira vez.
De acordo com as autoridades egípcias, o GEM é o maior museu do mundo dedicado a uma única civilização.
Em seu grande átrio, uma estátua colossal de Ramsés II recebe os visitantes, conforme constatou a Prensa Latina durante uma visita às instalações.
O complexo, localizado a apenas dois quilômetros das Pirâmides de Gizé, também inclui vários laboratórios e um centro de conservação de cerca de 30 mil metros quadrados.
Em declarações a uma emissora de televisão nacional, em janeiro deste ano, seu diretor, Ahmed Ghoneim, estimou que a obra se tornará uma das maiores e mais proeminentes instituições culturais e patrimoniais do mundo.
O museu abriu parcialmente suas portas em novembro de 2023 com várias salas, jardins e área comercial, que incluiu restaurantes, cafeterias e lojas.
Seu planejamento começou há mais de duas décadas, quando foi lançado um concurso internacional de design que incluiu 1.557 propostas de 82 países, avaliadas por um júri composto por representantes do Ministério da Cultura do Egito, da União Internacional de Arquitetos e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
O vencedor foi o escritório irlandês Heneghan Peng Architects, que integrou o edifício às pirâmides milenares vizinhas, que podem ser vistas de lá.
A construção e sua posterior inauguração foram adiadas devido a problemas políticos e econômicos, tanto internos quanto externos, bem como pela pandemia da Covid-19, que disparou os custos.
Além de um museu, as salas especializadas do GEM permitirão a formação de arqueólogos, especialmente africanos, em técnicas modernas de preservação, enquanto seus arquivos digitais darão acesso a acadêmicos de todo o mundo, destacou o jornal Al Ahram.
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