“Consideramos que essas ações não só constituem uma violação do direito internacional, mas também um roubo. E, deixando de lado a linguagem diplomática, um roubo descarado”, escreveu Volodin em seu canal no serviço de mensagens Max.
O presidente da Duma Estatal destacou que tais decisões “terão que ser pagas não apenas por aqueles que as tomam hoje, mas também pelas gerações futuras”.
Ele acrescentou que a Rússia exigirá a devolução dos ativos “roubados”, e os Estados europeus “cúmplices do roubo” deverão pagar não apenas os ativos, mas também os juros. Volodin também propôs considerar a possibilidade de confiscar os bens e ativos daqueles que iniciam e tomam tais decisões, “como pagamento pelos fundos roubados da Rússia”.
“Todos os membros da comunidade de ladrões da União Europeia (UE) devem compreender que terão de devolver os fundos. Se não forem eles, então serão seus filhos, netos e bisnetos”, afirmou.
Volodin lembrou também que, na antiguidade, os ladrões tinham as mãos cortadas, mas os países europeus superavam todos os outros em crueldade. O parlamentar também observou que os líderes dos países europeus “estavam bem cientes da mentalidade daqueles que escolheram o caminho do roubo”.
O político russo enfatizou que, em sua opinião, os líderes europeus “permaneceram na Idade Média”, apesar de viverem no século XXI.
Em 23 de outubro, os participantes da cúpula da UE em Bruxelas não conseguiram chegar a um acordo sobre o uso dos ativos russos. No mesmo dia, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zajárova, declarou que qualquer iniciativa de confisco por parte da União Europeia contra os ativos russos garantiria uma resposta dolorosa.
mem/gfa/bm





