Em comunicado, a instituição observou que nenhuma mudança real ocorreu no terreno desde então, exceto pela entrada de um número limitado de caminhões carregados com ajuda humanitária, mas alertou que a quantidade não cobria as necessidades mínimas da população.
A Faixa está destruída, corpos permanecem sob os escombros e estradas estão bloqueadas, enquanto nossas equipes trabalham praticamente sem recursos em meio a uma catástrofe massiva, enfatizou.
Diante dessa situação, ele instou a comunidade internacional a tomar medidas imediatas e eficazes para iniciar o processo de reconstrução do enclave costeiro, que está sob ataque israelense há dois anos.
Nesse sentido, solicitou o uso de máquinas pesadas para remover escombros e escombros, recuperar os corpos de cidadãos soterrados e aliviar o sofrimento de mais de dois milhões de habitantes de Gaza.
A organização também criticou a recusa de Israel em permitir a entrada em massa de ajuda humanitária no território.
“Nossas equipes estão operando com capacidades extremamente limitadas, em meio à destruição massiva, que afetou a maior parte da infraestrutura e das áreas residenciais”, enfatizou.
Amjad Shawa, diretor da Rede de ONGs em Gaza, também criticou a decisão do governo de Benjamin Netanyahu de limitar a quantidade de ajuda humanitária que entra no enclave, em clara violação a uma decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ).
Israel se recusa a permitir a entrada de grandes quantidades de medicamentos, equipamentos de saúde e produtos de limpeza, denunciou em entrevista à emissora de televisão Al Arabiya.
Na última quinta-feira, a CIJ afirmou que Israel, como potência ocupante, tem a obrigação legal de garantir o atendimento das necessidades básicas da população civil palestina.
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