Esta informação foi reproduzida na terça-feira pelo jornal digital europeu Preferente, que lembrou o apoio do governo alemão à companhia durante a crise da Covid-19.

A Lufthansa justifica sua decisão alegando que os custos operacionais estão disparando, os impostos estão aumentando e os aeroportos alemães são muito caros.

A nota destaca que não é a primeira vez que a empresa afirma que os impostos alemães são impossíveis, mas agora a Lufthansa decidiu agir, seguindo os passos da Ryanair.

A companhia aérea alemã, que o governo salvou da crise da Covid, anunciou que cancelará cerca de cem voos domésticos por semana porque os custos são impossíveis de suportar (a Ryanair reduz 800 mil assentos na Alemanha). A decisão não fica por aí, embora esses voos já estejam fora dos sistemas de reservas, mas pode ir além se não houver reduções nos impostos estaduais. A Lufthansa alega que os custos operacionais dispararam, os impostos aumentaram e os aeroportos alemães são muito caros.

A companhia aérea alemã afirma que algumas rotas, como os voos entre Munique e Münster ou entre Munique e Dresden, estão na mira porque, embora não sejam retiradas agora, já estão operando com prejuízo e a Lufthansa não está disposta a mantê-las por muito tempo.

Explica que os voos internacionais se recuperaram, mas a Alemanha ainda não voltou ao nível anterior à emergência sanitária, o que nos dá uma ideia do atraso e da gravidade da situação.

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