Sob o tema “O impacto devastador do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba, nas organizações e outros atores da sociedade civil cubana”, o encontro busca aprofundar as consequências humanas, sociais e econômicas que o cerco norte-americano tem gerado na vida cotidiana dos cubanos.

Este fórum faz parte de uma série de atividades que a sociedade civil cubana desenvolve anualmente em torno da votação na Assembleia Geral da ONU da resolução contra o bloqueio, e tem como objetivo consolidar um espaço de reflexão, denúncia e mobilização.

De acordo com dados oficiais, desde 1º de março de 2024 até 28 de fevereiro de 2025, o cerco econômico causou danos e prejuízos materiais a Cuba estimados em cerca de 7.556,1 milhões.

As perdas históricas da nação caribenha em mais de seis décadas de bloqueio situam-se em 170 bilhões e 677 milhões de dólares a preços correntes e no valor do ouro em 2 trilhões e 103 bilhões de dólares.

Ao apresentar em setembro um novo relatório sobre os efeitos causados pelo bloqueio, o ministro das Relações Exteriores Bruno Rodríguez afirmou que o impacto psicológico da política hostil do governo dos Estados Unidos nas famílias cubanas é impossível de quantificar.

“Mais de 80% dos cubanos nasceram após o início do bloqueio; as consequências dessa política são dramaticamente evidentes nas carências que nossa população enfrenta”, destacou. “Essa realidade é inegável, é tangível”, ressaltou.

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