De acordo com relatos da agência nacional SANA, uma unidade militar israelense composta por 11 veículos penetrou na localidade e estabeleceu um posto de controle temporário na sua entrada, antes de se retirar pouco depois.
A ação constitui uma nova transgressão do Acordo de Separação de 1974 entre a Síria e Israel, bem como uma violação flagrante do Direito Internacional e das resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que reiteram a necessidade de respeitar a soberania e a integridade territorial da Síria.
O Governo sírio condenou em várias ocasiões estas agressões, ao mesmo tempo que instou a comunidade internacional a assumir uma posição firme e ativa para deter os ataques israelenses, que nos últimos dias sofreram uma intensificação preocupante.
Fontes locais informaram que, durante essas incursões, foram realizadas buscas domiciliares, patrulhas e operações militares sem justificativa oficial conhecida, gerando um clima de tensão e rejeição entre os residentes da zona.
Desde 8 de dezembro de 2024, o regime de Tel Aviv perpetrou mais de mil ataques aéreos e cerca de 400 operações terrestres em território sírio, denunciaram as autoridades de Damasco, que manifestaram a sua firme rejeição à presença israelense em qualquer parte do seu território e reiteraram o seu direito legítimo de defender a sua soberania e integridade.
rgh/fm/hb