A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (Unrwa) destacou na rede social X que muitos deles perderam membros ou viverão com deficiências para o resto da vida.
«Não sei para onde foi a minha perna. No hospital, ouvi dizer que ficou sob os escombros e que nunca mais será encontrada», disse Malak, uma menina de seis anos, citada pela Unrwa.
As necessidades das crianças ali são imensas, as nossas equipes continuam a prestar cuidados e serviços de saúde para ajudá-las a reconstruir as suas vidas, sublinhou.
A Unrwa alertou ontem na mesma rede social sobre a grave crise educacional na Faixa de Gaza devido à guerra e à destruição de centenas de instalações, incluindo escolas e universidades.
Assegurou que mais de oito mil professores estão prontos para trabalhar imediatamente após uma longa pausa.
Muitas escolas foram destruídas ou transformadas em abrigos para pessoas deslocadas, o que dificulta o processo educativo e perturba a vida de milhares de alunos, destacou.
A agência lembrou que as crianças em Gaza estão «privadas de educação há demasiado tempo».
Quase diariamente, o organismo apela ao mundo para que aumente a ajuda a esse território palestino, onde são relatadas mais de 68 mil mortes nos dois anos de agressão.
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