Em reunião liderada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, Geraldo Alckmin, e pelo ministro do Comércio e Indústria da Índia, Piyush Goyal, foi decidido que o mecanismo deve ser regido pela meta de que uma parte significativa do comércio bilateral se beneficie de preferências tarifárias.
A ampliação do acordo deve abranger tanto as questões tarifárias quanto as não tarifárias relacionadas à parceria comercial e econômica, destacou o Ministério do Comércio e Indústria indiano sobre as conversas.
Ambas as partes concordaram com o objetivo de promovê-lo com a participação ativa do setor privado e de outras partes interessadas para apoiar o processo de negociação.
De acordo com os princípios estabelecidos pelas partes, a iniciativa deve ser apoiada pelo estabelecimento de um diálogo técnico, incluindo uma reunião do Comitê de Administração Conjunta com o objetivo de definir o alcance da ampliação.
Na reunião, o representante brasileiro indicou que trabalhará de forma coordenada com seus parceiros do Mercosul para alcançar um aprofundamento substancial, rápido e mutuamente benéfico do acordo.
Posteriormente, no Diálogo Empresarial Índia-Brasil, o ministro do Comércio e Indústria, Piyush Goyal, descreveu a visita à Índia do vice-presidente Geraldo Alckmin e sua delegação como um o reflexo do firme compromisso de ambas as nações em aprofundar seus laços estratégicos e econômicos.
Ele também destacou os pontos fortes compartilhados entre os dois países na produção agrícola, que contribuem significativamente para a segurança alimentar mundial, disse ele.
Goyal também expressou seu otimismo em relação ao progresso para uma maior colaboração na agroindústria e no processamento de alimentos.
O ministro indiano lembrou as declarações do primeiro-ministro Narendra Modi sobre as relações entre a Índia e o Brasil, que, segundo ele, “devem ser tão vibrantes quanto um carnaval e tão apaixonadas quanto o futebol”.
Ele também agradeceu ao Brasil por incluir a ioga e a Ayurveda em seus sistemas de saúde, observando que os conhecimentos tradicionais e as práticas de bem-estar podem fortalecer ainda mais a cooperação cultural e sanitária bilateral.
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