O evento foi presidido pelo chefe de Estado cubano, Miguel Díaz-Canel, e contou também com a participação de outras autoridades nacionais e do primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Pedro Infante.
“Trago em minha voz o eco do Libertador e do Comandante Hugo Chávez, um abraço fraterno e infinita gratidão a este povo. Cuba e Venezuela são nações irmãs que representam a herança da luta pela libertação e independência”, expressou Infante.
Ele também reafirmou que ambas são nações pacíficas com povos e governos vítimas da supremacia norte-americana. “Desta tribuna, nos somamos ao apelo para que cessem as afirmações de xenofobia e a perseguição contra os venezuelanos e outros migrantes”, acrescentou.
“Continuaremos promovendo a unidade e a integração latino-americana e caribenha, pois não somos seu quintal, somos repúblicas soberanas e independentes dispostas a dar a vida em defesa de nossos povos, se necessário”, acrescentou.
A ocasião foi propícia para que o mandatário cubano entregasse a Infante o primeiro livro de assinaturas, encabeçado pela assinatura do general do exército Raúl Castro Ruz, seguido por mais de quatro milhões de assinaturas em apoio à Declaração do Governo Cubano em apoio à nação bolivariana.
“Em cada assinatura está o latido de um povo que não desiste, as assinaturas dos herdeiros de Martí. Esta maré de nomes e vontades unidas é uma demonstração vibrante da máxima fidelista de que pela Venezuela será preciso dar tudo”.
“Hoje não defendemos apenas seu direito à autodeterminação, mas a dignidade da América”, afirmou o secretário de organização do Comitê Central do Partido, Roberto Morales, no discurso central do evento.
Em tempos em que a barbárie ameaça a paz mundial, Cuba se une para ratificar que a Venezuela não está sozinha e demonstra, diante do mundo, sua solidariedade com seu povo e seu governo, pois sente sua luta como própria e suas vitórias também.
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