O mandatário, que também é primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba (PCC), conversou com a visitante no âmbito do Terceiro Encontro Internacional de Publicações Teóricas de Partidos e Movimentos de Esquerda na capital cubana.
Os dois líderes partidários revisaram os laços entre suas organizações e países e, a esse respeito, Díaz-Canel destacou a contribuição desses intercâmbios para os laços entre Cuba e Bielorrússia, suas relações históricas e para que todos os projetos bilaterais sejam desenvolvidos.
O presidente cubano lembrou sua estadia em Minsk, em julho passado, e enviou saudações a seu homólogo Alexander Lukashenko, a quem chamou de “seu amigo, irmão”.
O presidente Lukashenko tem uma enorme sensibilidade em relação à situação de Cuba e determinação e vontade de apoiar, destacou Díaz-Canel.
Sobre a visita atual, ele disse que o Partido Belaya Rus e o Partido Comunista de Cuba concretizarão acordos de colaboração, levando em conta, além disso, que o modelo de desenvolvimento do país europeu é referência para Cuba.
Chemodanova destacou o respeito que marca as relações, ao mesmo tempo em que ratificou as estreitas relações de amizade entre os dois partidos, governos e povos, bem como entre os presidentes.
Não existem distâncias geográficas nem bloqueios que impeçam nossas relações, ressaltou.
Da mesma forma, durante a jornada, o presidente do Parlamento cubano, Esteban Lazo, recebeu Olga Nikolaevna Chemodanova na sede do legislativo.
O presidente do Conselho de Estado cubano agradeceu a posição histórica da Bielorrússia contra o bloqueio imposto pelo governo dos Estados Unidos contra Cuba e contra a reinserção da ilha na lista de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo.
A líder partidária entregou a Lazo uma carta de Natalia Kochanova, presidente do Conselho da República, na qual reconhecia que sua visita oficial a Minsk em 2022 “deu um impulso significativo” à cooperação bilateral, destacando o interesse em continuar consolidando os laços interparlamentares.
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