De acordo com a pesquisa Elabe para a BFM TV, 23% dos entrevistados eram totalmente contra a saída de Lecornu e 33% não se interessavam por esse cenário, um quadro diferente do descontentamento com o partido no poder que partidos como o Rally Nacional (RN) e a França Insubmissa (LFI), bem como sindicatos, afirmam prevalecer no país.
Enquanto isso, 43% dos 1.200 participantes da pesquisa de opinião apoiaram o voto de desconfiança, um número que confirma a polarização na França.
Os resultados da pesquisa também contrastam com um barômetro recente do índice de aprovação do primeiro-ministro, cuja impopularidade era de 55% na pesquisa mensal Ipsos BVA para o La Tribune Dimanche, divulgada no domingo.
A pesquisa da Elabe também questionou os franceses sobre o anúncio, na véspera, da suspensão da reforma da previdência até janeiro de 2028, uma decisão de Lecornu, saudada por sete em cada 10 pessoas, e sobre a composição do novo governo, questionada por um número semelhante.
Amanhã, as moções de censura da RN e da LFI serão votadas na Assembleia Nacional, com cerca de vinte deputados faltando para seu sucesso, após a decisão do Partido Socialista de não apostar na demissão do primeiro-ministro, por enquanto satisfeito com sua decisão de congelar a polêmica reforma.
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