A organização regional afirmou em um comunicado à imprensa que a legislação aprovada pelo Knesset (Parlamento) representa uma continuação da legislação ilegal que visa proibir o trabalho da UNRWA nos territórios ocupados.
Essa ação constitui uma violação flagrante das imunidades e privilégios das organizações das Nações Unidas e um desafio descarado a uma recente resolução da Assembleia Geral sobre o assunto, enfatizou.
A Liga Árabe acredita que a iniciativa terá consequências desastrosas e prejudicará a capacidade da UNRWA de cumprir seu mandato de “fornecer serviços essenciais e insubstituíveis aos refugiados palestinos”.
Diante dessa situação, a Liga Árabe apelou à comunidade internacional para que assuma suas responsabilidades legais e morais de confrontar tais projetos.
Este mês, as forças de segurança israelenses invadiram a sede da UNRWA em Jerusalém e apreenderam todo o material em seu interior, em meio a acusações do governo contra a agência por seu suposto apoio ao Movimento de Resistência Islâmica e ao ataque de 7 de outubro de 2013.
Em resposta, o Comissário-Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, denunciou Israel por violar os privilégios e imunidades das Nações Unidas ao atacar a sede da agência.
Em um encontro sobre refugiados em Genebra, Lazzarini acusou Israel de matar mais de 380 funcionários da UNRWA em Gaza nos últimos dois anos.
Em janeiro deste ano, duas leis aprovadas por Israel contra a agência entraram em vigor, apesar da condenação internacional.
A primeira lei proibiu as atividades da UNRWA em “áreas sob soberania israelense”, incluindo a parte oriental de Jerusalém, ocupada desde a guerra de 1967.
A proibição se estendeu à operação de escritórios de representação e à prestação de serviços, enquanto a segunda lei impede qualquer contato entre as autoridades e a agência.
Isso também impôs obstáculos às relações da agência com bancos israelenses, ao recebimento de transferências financeiras e ao pagamento de salários.
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