Localizada no município de Paine, a cerca de 50 quilômetros ao sul de Santiago, ela abriga espécies nativas como o cisne-de-pescoço-preto, a garça-cocoi e a lontra-do-cabo.
A designação abrange uma área de 1.107 hectares, que, além da lagoa, inclui os córregos Pintué e Santa María.
Uma área úmida é um ecossistema onde a terra é coberta por água doce, salgada ou salobra, seja permanentemente ou sazonalmente, criando um ambiente híbrido.
Esses locais regulam os regimes climáticos e hidrológicos, ajudam a reduzir a poluição e mitigam o risco de desastres naturais como enchentes e secas. “Ao proteger uma zona úmida, você protege as pessoas”, afirmou a Ministra do Meio Ambiente, Maisa Rojas.
Há sete anos, a Lagoa Aculeu tornou-se um símbolo da escassez hídrica ao secar completamente devido a uma queda de 38% nas chuvas, somada a um desequilíbrio no uso da água.
Sua designação como zona úmida permite agora a gestão do território, de modo que a água de retorno seja retida ao longo do tempo e abasteça tanto o ecossistema quanto o consumo humano e as atividades produtivas locais, declarou o ministério em um comunicado à imprensa.
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