O grupo pediu “uma solução séria e eficaz para a catastrófica situação humanitária que piora a cada dia” no enclave costeiro, onde vivem mais de dois milhões de pessoas.
Em um comunicado, criticou os contínuos fechamentos das passagens fronteiriças do território pelo Exército israelense, o que impede a entrada fluida e nas quantidades necessárias de produtos vitais, como alimentos, medicamentos e combustível.
A esse respeito, destacou que cerca de 1.200 cidadãos morreram lá porque não puderam ser evacuados para o exterior para receber tratamento médico.
A rede estimou que o sistema de saúde na Faixa está vacilando diante da contínua propagação de doenças “resultantes dos efeitos da agressão brutal”, às quais se somam o frio e as chuvas.
Muitas doenças de pele e respiratórias estão se espalhando entre os deslocados, enfatizou.
A organização também alertou para o agravamento das condições de saúde dos pacientes com doenças crônicas, especialmente os idosos, devido à falta de insumos necessários.
Por isso, a ONG pediu que se pressione Israel para obrigá-lo a reabrir as fronteiras de Gaza.
Além disso, exigiu que os líderes desse país fossem julgados e que fossem aplicadas sanções internacionais pelos crimes cometidos nos territórios ocupados.
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