As políticas desse país fizeram com que mais de meio milhão de pessoas ficassem sem emprego desde então, criticou em comunicado o secretário-geral da Federação Geral dos Sindicatos Palestinos, Shaher Saad.
O dirigente sindical apontou que as taxas de desemprego aumentaram para níveis sem precedentes, superando 50% na Cisjordânia e chegando a 84% na Faixa de Gaza.
Saad condenou o cerco sistemático, os fechamentos contínuos de estradas e as incursões diárias às quais os trabalhadores palestinos estão submetidos na Cisjordânia.
Ele também criticou a destruição dos setores produtivos locais, especialmente a agricultura, a construção e os serviços, devido ao cerco militar prolongado por 27 meses.
Tais ações constituem um crime e violam o direito natural das pessoas ao trabalho e a uma vida digna, ressaltou.
O governo israelense é plenamente responsável por essas graves perdas econômicas e pela morte de muitos trabalhadores palestinos em postos de controle militares ou em decorrência de ataques de colonos, afirmou.
No início de novembro, o Escritório Central de Estatísticas da Palestina revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional caiu 29% nos últimos dois anos como resultado da agressão israelense.
O órgão destacou que, antes da campanha bélica contra a Faixa de Gaza, em outubro de 2023, o PIB nacional superava 13 bilhões de dólares; atualmente, é de cerca de 10 bilhões.
Como consequência do conflito, a economia nacional sofreu a erosão de um terço de sua base produtiva após os danos na Cisjordânia e o colapso quase total do sistema econômico na Faixa, destacou.
mem/rob/mb





