Um acontecimento de grande importância foi a tomada da cidade de Krasnoarmeisk pelas nossas tropas, uma vez que a partir daí se abrem novas possibilidades”, declarou o presidente nesta sexta-feira, ao iniciar a Linha Direta com os cidadãos, combinada com a grande coletiva de imprensa, na sala de exposições Gostiny Dvor, em Moscou.
O líder russo classificou essa cidade como “uma excelente plataforma de lançamento para futuras operações ofensivas”. Além disso, ele observou que a Ucrânia está empreendendo “tentativas malsucedidas de recuperar pelo menos uma parte de Krasnoarmeisk” e constatou que o inimigo sofre lá “graves perdas e não consegue nenhum avanço”.
Putin afirmou igualmente que as forças envolvidas na operação militar especial mantêm a iniciativa estratégica e avançam em toda a linha da frente.
“Desde que nossas tropas expulsaram o inimigo da região de Kursk, a iniciativa estratégica passou inteiramente para as Forças Armadas da Rússia”, declarou o presidente durante o programa Resultados do ano com Vladimir Putin.
As tropas russas, segundo o presidente, “estão avançando ao longo da linha de contato, mais rapidamente em algumas áreas e mais lentamente em outras”. O presidente mostrou-se convencido de que essa ofensiva se traduzirá em novas conquistas territoriais nos próximos dias.
“No que resta do ano, tenho certeza de que testemunharemos novos sucessos de nossas Forças Armadas e nossos combatentes na linha de contato”, afirmou.
O chefe de Estado referiu ainda que as forças russas estão a estabelecer zonas de segurança nas regiões ucranianas de Sumi e Kharkiv. “Estão a ser criadas zonas de segurança: na linha de operações de Sumi, a cidade de Volchansk foi tomada, enquanto na região de Kharkiv, a cidade de Kupiansk, como se sabe, passou para o nosso controlo há já várias semanas”, declarou.
O programa deste ano é moderado pela apresentadora do Perviy Kanal, Ekaterina Berezovskaya, e pelo jornalista da empresa de rádio e televisão russa VGTRK, Pavel Zarubin.
Em Gostini Dvor, segundo soube a Prensa Latina, reuniram-se cerca de 600 jornalistas, incluindo aqueles de países que Moscou classifica como “não amigos”.
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