O escândalo que, na época, desencadeou o caso ressurgiu e até mesmo deu origem a um confronto entre membros do Congresso e o próprio presidente republicano.
O suicídio de Epstein em sua cela, em agosto de 2019, alimentou as mais diversas teorias da conspiração, já que o rico financista nova-iorquino tinha vastas relações nos mais importantes círculos políticos, empresariais e da indústria do entretenimento.
De acordo com as especulações que circularam na época, o pedófilo pode ter sido assassinado para evitar que abrisse a boca com revelações incômodas. Durante meses, Trump resistiu à publicação dos arquivos até que, no mês passado, mudou de ideia e apoiou a aprovação do projeto de lei no Congresso, que depois assinou para transformá-lo em lei.
Trump e Epstein foram amigos íntimos desde o final da década de 1980 até o início dos anos 2000.
Isso foi antes do início dos processos judiciais que desencadearam o escandaloso caso em que o financista caiu em desgraça, acusado e condenado por organizar uma rede de tráfico sexual de menores que liderava com sua parceira e cúmplice Ghislaine Maxwell, condenada a 20 anos de prisão. Há alguns meses, a procuradora-geral Pam Bondi alertou Trump em uma reunião na Casa Branca que seu nome estava “por toda parte” nos arquivos de Epstein.
Recentemente, o ocupante do Salão Oval enfatizou que não tem “nada a ver com Jeffrey Epstein” e que o “expulsou” de Mar-a-Lago, seu luxuoso clube na Flórida. “Não temos nada a esconder”, disse Trump, alegando que “todos os amigos (de Epstein) eram democratas”.
Ontem, representantes democratas publicaram uma nova série de fotografias adicionais do patrimônio de Epstein, revelando sua conexão com pessoas ricas e famosas.
Aliás, em um dos e-mails já publicados, Epstein afirmou: “Eu sou o único capaz de acabar com ele”, referindo-se a Trump.
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