Segundo a primeira bailarina, este é um momento muito emocionante, pois a companhia, instituição do Patrimônio Cultural Nacional, encerrará o ano e dará as boas-vindas a 2026 no Teatro Nacional com nove apresentações, orquestra ao vivo e a decisão de doar a renda das duas primeiras apresentações.
“A receita da bilheteria dos dias 19 e 20 de dezembro será doada como um gesto de solidariedade para ajudar aqueles que sofreram as consequências do furacão Melissa no leste de Cuba”, disse a artista à Prensa Latina.
“A renda da bilheteria dos dias 19 e 20 de dezembro será doada como um gesto de solidariedade para ajudar aqueles que sofreram as consequências do furacão Melissa no leste de Cuba”, disse a artista à Prensa Latina.
Em relação às apresentações, ela destacou as grandes expectativas em torno da nova geração de bailarinos que iniciam suas carreiras profissionais, “com enorme garra, desejo e a energia revitalizante da juventude”.
A temporada presta homenagem à lendária Alicia Alonso, comemorando o 105º aniversário do nascimento da prima ballerina assoluta cubana, e inclui apresentações nos dias 19, 20, 21, 26, 27, 28, 29 e 30 de dezembro e 1º de janeiro de 2026, sob a direção geral de Valdés.
Na opinião da artista, a presença da estrela do Royal Ballet, Marianela Núñez, será um dos pontos altos da temporada.
A bailarina argentina se apresentará ao lado do cubano Patricio Revé, atualmente artista convidado do Royal Ballet e primeiro bailarino do Queensland Ballet (Austrália), nos dias 28 e 30 de dezembro.
“Será a primeira vez que Marianela dançará em Cuba, e tenho certeza de que ela servirá de inspiração para os jovens bailarinos. Já existe muita empolgação entre eles para dividir o palco com alguém tão admirada, e considero isso um incentivo artístico saudável para todo o Ballet Nacional de Cuba”, confessou ela.
Valdés recebeu, no dia anterior, o diretor do Teatro Ho Guom do Vietnã, Nguyen Cong Bay, que expressou sua intenção de apoiar o Gran Teatro de La Habana Alicia Alonso, uma instituição histórica que está passando por reformas, com recursos tecnológicos.
Por sua vez, a diretora cubana destacou o enorme carinho que o povo vietnamita nutre por esta ilha, algo que ela testemunhou em três ocasiões: 2016, 2014 e 2025. Em sua primeira visita, apresentou um programa misto com Revé e ministrou uma masterclass para alunos e professores da Academia de Dança de Hanói sobre a técnica e o estilo do balé cubano.
Nos últimos dois anos, apresentou-se com um grupo mais amplo de bailarinos do Balé Nacional do Vietnã (BNC) no próprio Teatro Ho Guom, onde ficou impressionada com um público receptivo e conhecedor, capaz de identificar momentos de virtuosismo em cada peça.
“Apesar da distância geográfica, o Vietnã nos vê como um povo próximo, como um irmão que vem de longe com um presente, porque nos apresentamos para eles com qualidade e amor”, comentou.
Cong Bay convidou o BNC a retornar ao palco do Teatro Ho Guom no final de 2026 e expressou grande interesse em estabelecer laços futuros no ensino e na criação artística.
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